quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Agenda de Cursos

OLHAR FOTOGRÁFICO

Em Paranaguá: 10 a 14 de maio 2010
Em Morretes: 14 a 18 de junho

Informações: 41 3423-3200
Promoção SESC-PR Paranaguá

Curso de Fotografia Digital 03

OLHAR FOTOGRÁFICO© eduardo nascimento


Telêmetro
É um instrumento ótico que serve para medir distâncias e selecionar o plano que se quer focalizar, acoplado ao mecanismo de focalização da câmera, na objetiva.

Objetiva
É um conjunto de lentes acoplado as câmeras fotográficas que serve para a formação das imagens e é responsável pela focalização, abertura, profundidade e ângulos de cobertura visual de cada fotografia.

Normalmente o olho humano tem a capacidade de perceber uma imagem focalizada em um ângulo de cobertura aproximada de 40°.
A objetiva considerada normal, que acompanha grande parte das câmeras, tem uma distância focal (df) de 50 mm e capta uma imagem angular de aproximadamente 45°.
bem próximo do ângulo normal da nossa visão.

Tipos de objetivas

Grande angular – 15, 28 e 32 mm.tem a capacidade de captar um ângulo maior, 80, 75, 118°. são utilizadas para fotografias em ambientes com pouco espaço.
Normal – lentes de 45, 50 mm. imagem próxima a captada pelo olho humano 45°.
Teleobjetivas - servem para captar imagens mais distantes, são as lentes de 80,100, 135, 150, 200, 300, 500 e 1000mm.
Macro - são lentes utilizadas para aproximar a câmera dos objetos.
Zoom - são lentes que permitem obter imagens com diversidade angular, em uma só objetiva. as mais comuns são as de 28-70mm, 30-80mm e 70-200mm, 28-300mm.

Diafragma = f

Controlar a quantidade da luz captada pela objetiva e também é responsável pela profundidade de campo : áreas distanciadas entre diversos planos de um enquadramento.

As medidas das aberturas mais comuns são:
1.4 . 2 . 2.8 . 4 . 5.6 . 8 . 11 . 16 . 22 .

Nesse caso 1.4 é a maior abertura e 22 é a menor, mas a menor abertura (22) proporciona maior profundidade de campo e a maior (1.4), menor.


1. maior abertura do diafragma: 1.4
2. menor abertura do diafragma: 22



Maior abertura: 1.4: menor profundidade de campo





Menor abertura: 22: maior profundidade de campo








Até o próximo capítulo...E boas fotos.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

CARNAVAL 2010 Antonina





Cópias impressas em formato A4 (29x21cm) em papel fotográfico (180gr) e impressora a laser HP. R$120,00 (cento e vinte reais) entrega pelo correio Sedex. Para entrega local: R$95,00. Imagem on-line media resolução: R$ 80,00 Interessados contato: http://eduardobo51@ibest.com.br

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Curso de fotografia digital 02

Olhar Fotográfico ©
Pequeno histórico

1827 - o francês Joseph Nicéphore NIÈPCE, fixa a primeira imagem captada por uma câmara escura, considerada a primeira fotografia. Uma placa de metal encoberta com betume e exposta por 8 horas.
Primeira foto (Nièpce)

1839 - Louis Jacques Mandé DAGUERRE (França), registra junto a Academia de Ciências de Paris a sua descoberta, o Daguerreótipo.

1884 - George EASTMANN, inventa o filme de rolo de 24 posses.

1888 - EASTMANN lança a Kodak, uma câmara portátil com filme de rolo . “você aperta o botão e nós fazemos o resto”, assim nasceu a moderna fotografia.

1935 - fabricação do filme kodachrome (slides cor) em 16 e 35 mm.

1949 - Land POLAROID inventa a fotografia instantânea.

1981 - início da fotografia digital como produto de consumo. a Sony anunciaria sua primeira Mavica, com preço estimado em US$ 12 mil. o protótipo, de 0,3 megapixels, armazenava até 50 fotos coloridas nos inovadores Mavipaks, disquetes de 2 polegadas.

Olhar técnico A máquina fotográfica

Basicamente uma máquina fotográfica divide-se em duas partes: corpo e objetiva. As objetivas poderão ser fixas e cambiáveis.

As máquinas mais simples têm objetiva fixa e separada do visor, e são conhecidas como máquinas não reflex.
As máquinas reflex - as mais profissionais - têm um visor acoplado a objetiva por um sistema de espelhos, proporcionando um enquadramento semelhante a imagem captada. já as máquinas não reflex o enquadramento visto através do visor é um pouco diferente da imagem registrada. Esta diferença é conhecida como erro de paralaxe.

Instrumentos comuns
• telêmetro • objetiva • diafragma • obturador • fotômetro • disparador • visor
Até a próxima semana...

Exposição de VIK MUNIZ


Com mais de 120 trabalhos que abarcam do início de sua carreira, do final dos anos 80 até os dias de hoje, esta é a maior exposição já dedicada ao artista. Depois de passar pelos Estados Unidos, Canadá e México, ela chega ao Brasil no momento em que Vik atinge o ápice de seu reconhecimento, tornando-se um dos brasileiros mais consagrados no cenário da arte internacional. Para Vik Muniz, o artista faz a metade do trabalho: a outra parte é feita pelo espectador, que exerce um papel ativo. Agora chegou a sua vez! Entre nessa aventura, que é ver a exposição: ouse e reinvente seu olhar!
(texto extraído do catálogo da exposição)

Serviço: Museu Oscar Niemeyer
Aberto até 28 fevereiro 2010
Curitiba


Vale a pena conferir!



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Um outro olhar

Todas as imagens aqui publicadas poderão ser adquiridas em material de alta resolução.

Contato:
eduardobo51@ibest.com.br

Imagens captadas em Antonina,PR.Brasil
0001
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Curso de Fotografia Digital 01

Curso Olhar Fotográfico ©
Semanalmente será publicado um capítulo do curso que ministro.

Fotografia:
fixação da luz em um suporte analógico ou digital
(filmes, papéis, placa ccd - charge coupled device ).

Linguagem:
sistema de signos que serve de meio de comunicação.

Fotolinguagem e seus suportes:

Olhar técnico
equipamentos e materiais que constroem a imagem

Olhar estético
elementos que compõem o olhar, inicializado pelo enquadramento no visor

Olhar semântico
as significações e interpretações da imagem, de acordo com o enfoque

A imagem
para o estudo da fotografia é importante inicialmente entender a imagem como um objeto de luz, ou seja, um corpo iluminado por uma fonte de luz, seja natural ou artificial.
todo objeto visual recebe luz, absorve e emite parte ou todo da luz recebida por uma fonte.

A câmara obscura
como o nome indica é um compartimento escuro, sem luz, independentemente do seu tamanho, e que contém em uma de suas paredes um pequeno orifício, que quando atingido pela luz externa, capta-a, tendo a sua projeção em uma parede oposta.

FOTOGRAFIA EU FAÇO

Durante mais de trinta anos me dedico a fotografar. Fui um dos primeiros professores contratados para ministrar aula de fotografia em um curso superior no Paraná, lá pelos anos de 1979, na antiga Faculdade de Educação Musical, hoje FAP- Faculdade de Artes do Paraná. Em 1996, apesar de ter prestado concurso na UFPR para a disciplina de Projeto Gráfico, devido o afastamento do professor de fotografia do curso de Arte e Design ter sido transferido, fui convidado a assumir a disciplina, a qual fui responsável até maio de 2005, quando solicitei minha aposentadoria.
Fotografar sempre foi um fascínio, apesar da minha formação em artes plásticas/pintura pela Escola de Música e Belas Artes em 1977, mas já em 75 - com uma máquina reflex emprestada de um amigo - um clique aqui em Antonina me rendeu um prêmio Nacional, em concurso realizado pelo Museu da Imagem e do Som do Paraná.
A “loucura fotográfica” passava por todo um processo, desde o domínio do equipamento até a revelação do filme e das cópias em papel. Era uma verdadeira maratona...Um parto. Conseguir uma boa imagem como resultado era como um troféu, pois nem sempre dependia da vontade única do fotógrafo, mas de todo um sistema.
O singelo momento da fotografia não mudou, mas com o advento da imagem digital e por conseqüência da fotografia, foram se perdendo determinados valores intrínsecos ao processo e a linguagem da imagem analógica, ou seja, química. O fator surpresa, uma das características do meio, cedeu lugar para o imediatismo: o tá bom ou não está...”Deleta”.
Confesso que levei algum tempo para aceitar o novo processo, mas hoje, com uma pequena experiência de mais de dez anos, começo a entender a linguagem e os valores da “nova” fotografia.

Quando Mondrian falou:

“ No futuro todos seremos artistas” possivelmente estava prevendo o advento de um meio de produção de imagem de fácil acesso e simples domínio. Eis ai a fotografia digital.
Hoje ela faz parte do nosso telefone celular e é parte do desejo de consumo de grande parte dos brasileiros, principalmente daqueles que podem parcelar tudo em até dez vezes. É somente comprar uma máquina digital e sair por aí “clicando” o mundo.
Recentemente vivi dois momentos distintos da fotografia. Primeiro, na minha visita ao Museu do Louvre/Paris quando fui surpreendido pelo batalhão de fotógrafos enfrente ao quadro da Monalisa de Da Vinci. E posteriormente, na apresentação de encerramento dos alunos da Filarmônica, aqui nosso Theatro Municipal.
Mas, você poderá me perguntar o que é que tem em comum uma coisa com a outra. Eu respondo: o fácil acesso à fotografia. Um batalhão de fotógrafos ocupou o espaço com o mesmo objetivo de roubar um pouco da cena e levar para casa transformada em fotografia.
Que todos podem fotografar, podem. Que todos poderão sair por ai dizendo que fazem fotografia, também podem.
A minha maior preocupação não é com a democratização da imagem, mas com a sua vulgarização. Até parece que tudo é muito parecido e os valores vão se perdendo na multiplicação dos comuns. Aí continuo a perguntar...Hoje, o que é uma boa fotografia?
Isto é assunto para outra hora.

Eduardo Nascimento
Publicado em 27 jan 2009
www.palavradobo.blogspot.com

Slides de Antonina